terça-feira, 6 de agosto de 2013

Supermercado

Vamos a algumas peculiaridades que encontrei por aqui.

(Para ver as fotos aumentadas, basta seguir o URL da imagem. As fotos são bem grandinhas e algumas têm detalhes interessantes)


Na frente de toda farmácia, tem uma máquina de... camisinhas! E ao que parece, é obrigatório por lei ter uma máquina na frente de cada farmácia. Com todo o meu pudor brasileiro, não consigo imaginar como alguém compraria uma camisinha numa máquina de frente pra rua assim, na maior naturalidade, como se estivesse comprando um refrigerante.

O supermercado lá perto de casa
Se tem um lugar onde a gente percebe estar em outro país, esse lugar é o supermercado. E, sinceramente, o da França me parece um mundo paralelo à parte. 


É um festival de queijos de tudo quanto é tipo; de todo tipo de carne que se puder imaginar - ganso, pato, coelho, nem me lembro mais o quê; de vegetais com formas estranhas e de geleias e compotas feitas das coisas mais inimagináveis.


Aqui temos um deliciosíssimo doce de... cebola! O Edu me garantiu que é bom, mas eu não tive coragem de levar um. E eles fazem sim doces com vegetais: há geleias de chicória, e ainda descobri que o doce de ruibarbo é popularíssimo. Sim, aquela mesma erva que era meu pior pesadelo em forma de chá quando eu estava doente é apreciadíssima em tortas e geleias.

Descubramos também os échalotes (pronuncia-se "ê-chalót"). São cebolas do tamanho de um alho:


Ou os tomates cœur de bœuf ("tomates coração-de-bife"), que mais me parecem pitangas gigantes. Eles são mesmo enormes, do tamanho de uma mão aberta:


Os tomates anciennes (tomates antigos) também me pareceram bastante bizarros. Não sei se eles os comem verdes assim:



E eles vendem cogumelos aos montes, junto com os vegetais. Cogumelos são realmente populares aqui, ao que parece:

Com esses cogumelos, o Edu me fez uma
deliciosa omelette aux champignons :9
Uma coisa que eu achei legal é o fato de eles colocarem a origem do produto na placa de preços. É muito interessante saber de onde vem o que você come. Os limões verdes da França vêm do Brasil (e também custam uma fortuna).

Um belo exemplar de Uva Itália italiana.
E, no fim, temos que pesar as frutas nós mesmos. A maquininha de pesagem é bastante divertida, você precisa encontrar a fruta/vegetal que escolheu, quase que no estilo "onde está Wally?"


Por fim, passamos na boulangerie comprar um pouco de pão. Gente, os doces de lá são surreais, um mais lindo que o outro. O Edu me perguntou se eu queria alguma coisa, e eu, com mais lombriga que bons modos, disse que sim, e peguei o doce que parecia o mais gostoso (ou, no mínimo, o mais diferente).



Descobri tratar-se de uma religieuse - que, em português, quer dizer "freira". Hihihi, eu comi uma freira. E é mesmo delicioso: é um tipo de carolina com recheio de um creme de chocolate especial, que eles chamam de crème pâtissière. Miam !

O que não faltam são coisas a descobrir por aqui. Cada ida no mercado vai ser uma diversão.

Um comentário:

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