segunda-feira, 15 de julho de 2013

Fronteiras

E aí você pensa: eu o amo, então eu vou poder ficar com ele.
Mas claro! Eu tenho laços afetivos com alguém que mora lá, portanto, no meu caso, a minha entrada e estadia devem ser facilitadas. Certo?

Errado.

No ring, no stay
Primeiro que o nosso relacionamento não conta em nada se não estiver oficializado no papel. Fail.
(E tem que ser casamento, mesmo - pacto de união estável ou cartinha com juras de amor eterno não servem.)

Claro que há outras alternativas para se conseguir um visto.

A que mais me interessa, por ora, é a possibilidade de estudar lá, fazer um mestrado. Mas a burocracia, a papelada e o dinheiro que isso exige são assustadores: parece que até atestado de óbito do cachorrinho que morreu na oitava série eles exigem - claro, com a caríssima tradução juramentada. E preciso passar por tudo isso sem nenhuma garantia de que o processo vá dar certo e de que a universidade vá me querer. É muito amor.

E aí há as outras alternativas, do tipo encontrar um emprego lá (muito fácil, achar alguma empresa francesa que queira arcar com todas essas despesas) ou ser filho de franceses. Ah, verdade, posso ser uma pessoa que fez uma contribuição substancial pra humanidade e que, portanto, a França vá querer convidar pra morar lá. Quantas alternativas!

Sinceramente, França, por que você não gosta de mim?

(Só um desabafo...)

2 comentários:

  1. Oi Ana!
    Burocracia é igual em qualquer lugar, mas se você tiver toda a papelada em ordem nao serah assim tao dificil. Você pode tentar o master, mas tenha claro que os calendarios daqui sao diferetne do Brasil, tipo ano escolar aqui começa em setembro, dai você tem que se adiantar desde ja para apresentar seu dossier na faculdade que você escolheu. Quanto ao tema do pacto de uniao estavel isso é valido sim, mas soh eh valido se você fizer esse pacto aqui na França, pois o pacto do Brasil nao vale aqui e vice-versa. Enfim, desanima nao que vai dar tudo certo!

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    Respostas
    1. Oi, Mari!

      Obrigada pelo comentário, é tranquilizante ouvir que não é tão difícil assim, vindo de uma pessoa que vem de lá!

      Pois é, estou sabendo dos prazos de lá, vou me matar, mas vou cumprir tudo certinho. Mas me dá um medo que a universidade não me aceite e aí adeus visto. Mas vou deixar as coisas rolar e vamos ver, né!

      Na verdade, ter o pacto de união estável, em teoria não dá direito ao visto vie privée et familiale. Já ouvi casos de pessoas que conseguiram, mas prefiro não arriscar, né. Vou seguir o caminho do mestrado e unir o útil ao agradável. :)

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